FENILETILAMINA

Antiestresse e Melhora do humor

Feniletilamina (FEA) é um alcalóide natural semelhante às
anfetaminas, uma amina aromática muito simples, sendo um neurotransmissor
monoamínico biosintetizado através da decarboxilazação enzimática do aminoácido
fenilalanina. Este alcalóide se for ingerido, ativa a liberação de dopamina uma
substância que, ao atuar no cérebro, nos faz sentir felizes.

Descrição:

A feniletilamina é um alcalóide natural que passando por
tratamento com ácido clorídrico forma o sal cloridrato de feniletilamina, que é
mais fácil de ser utilizado para a concepção de formas farmacêuticas.

É biossintetizada a partir do aminoácido fenilalanina por
ação enzimática de descarboxilação e age como neurotransmissor no sistema
nervoso central de mamíferos. Sua ação ocorre devido a capacidade de elevar os
níveis de dopamina no cérebro levando a sensação de bem estar. A dopamina, que
é um importante neurotransmissor produzido por neurônios pré-sinápticos, possui
entre outros efeitos, a sensação de motivação e prazer.

Pode ser encontrada naturalmente em alguns alimentos como
o chocolate.

Sua concentração endógena é anormalmente baixa em pessoas
que sofrem de déficit de atenção e hiperatividade, e muitas vezes em pacientes
com depressão. Com pacientes esquizofrênicos ocorre o contrário, as
concentrações geralmente são elevadas.

Propriedades:

Estimulante do sistema nervoso central.

Indicações:

– Melhorar o humor;

– Gerar maior motivação;

– Auxiliar na inibição da tristeza.

Mecanismos de ação:

Gera acúmulo de dopamina no cérebro por aumentar os níveis de dopamina e bloquear a ação dos transmissores inibindo seu deslocamento para fora do órgão.

Dosagem / Posologia:

250 mg/dia.

Sua utilização deve ser indicada e acompanhada pelo médico
uma vez que níveis não recomendados podem prejudicar a função cerebral.

Contra indicações:

Operadores de máquinas, motoristas, gestantes, lactantes,
hipertensos, cardiopatas, esquizofrênicos, pessoas que sofram de enxaqueca.

Efeitos colaterais:

Pode causar midríase, taquicardia, dependência, aumento da
pressão sanguínea, náusea, elevação da acidez gástrica, dor de cabeça, prisão
de ventre, confusão, insônia, dificuldade de respirar, tontura, angina.

Interações medicamentosas:

Inibidores da MAO potencializam seus efeitos no cérebro em
até 1.000 vezes podendo causar convulsões.

Não deve ser administrado concomitantemente com nenhum
medicamento que atue sobre o sistema nervoso central.

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