EMBLICA OFFICINALIS EXTRACT – 30% TANINOS
ANTIOXIDANTE – ANTI-AGING
HEPATOPROTETOR – CARDIOPROTETOR
NOME CIENTÍFICO: Phyllantus emblica L. SINÔNIMO: Indian Gooseberry
FAMÍLIA: Euphorbiaceae PARTE UTILIZADA: Fruto
RAIO DE EXTRAÇÃO: 5:1 PRINCÍPIO ATIVO: 30% Taninos
DOSAGEM USUAL: 300
mg, 3 vezes ao dia.
- INTRODUÇÃO
1.1 EMBLICA OFFICINALIS
Planta nativa da Índia, considerada como “uma das melhores ervas rejuvenescedoras” ou ainda como “Superfruta” na Medicina Ayurvédica. Sua árvore é de pequeno e médio porte, podendo atingir de 8 a 18 m de altura. Seu tronco é tortuoso e possui ramos espalhados. Suas folhas são simples, lembrando folhas pinadas. As flores são amarelo-esverdeado e seu fruto é quase esférico, amarelo-claro-esverdeado, muito liso, duro na aparência, fibroso, com 6 listras verticais ou sulcos. Possui sabor
azedo, amargo e adstringente.
Estudos
experimentais têm demonstrado que seu fruto por ser rico em taninos apresenta
propriedades analgésicas, cardioprotetoras, hepatoprotetoras, antioxidante,
antidiabético entre outras. [1]
1.2 TANINOS
Polifenóis de origem vegetal, com pesos moleculares geralmente entre 500 e 3000. O termo é largamente utilizado para designar grandes compostos polifenólicos contendo grupos hidroxila e outros (como carboxila) para poder formar complexos fortes com proteínas e outras macromoléculas. Devido às suas características (complexação com íons metálicos, atividade antioxidante e sequestradora de radicais livres, complexação com macromoléculas) possui várias aplicações farmacológicas.
Emblica officinalis apresenta como principais taninos: emblicanin A,
emblicaninB, punigluconin e pedunculagin.[2]
- INDICAÇÕES E ESTUDOS CIENTÍFICOS
2.1 ANTIOXIDANTE
Pesquisadores chineses realizaram estudo comparativo com Quercetina e BHA para avaliar atividade antioxidante de extratos alcóolicos de emblica officinalis de seis diferentes regiões da China. Como resultados encontraram que o teor de fenólicos totais variou de 81,5 a 120.9 mg ácido gálico equivalentes (GAE) / g, teor de flavonóides variou de 20,3 a 38.7 mg equivalentes quecetin (Qe) / g, enquanto que o teor de proantocianidina variou de 3,7 a 18.7 mg equivalentes catequina (CE) / g. Entre todas as 6 amostras analisadas, uma amostra (Huizhou) exibiu um conteúdo fenólico significativamente maior do que outras amostras. As atividades antioxidantes foram avaliados por experiências in vitro utilizando-se ensaios de remoção de radicais 1,1-difenil-2-picrilhidrazilo (DPPH), radicais hidroxila, e radicais de ânions superóxido, capacidade de quelar íons ferrosos, poder redutor, e capacidade de inibição da peroxidação lipídica induzida por Fe (II).
As maior parte das amostras demonstraram ter maior atividade
antioxidante quando comparadas à Quercetina e BHA no sequestro de radicais
DPPH, radicais ânions superóxido e peroxidação lipídica, podendo ser
considerada portanto uma fonte antioxidante em potencial. [3]
2.2 HEPATOPROTETOR
Efeitos dos principais taninos contidos em Emblica
officinalis na Toxicidade Hepática induzida por ferro em ratos
Os
principais taninos do fruto de Emblica officinalis (emblicanin A,
emblicanin B, punigluconin e pedunculagin), apresentam atividade antioxidante
in vitro e in vivo. Neste estudo foi administrado Suco concentrado de Emblica
(10, 20 e 50 mg/Kg/dia) durante 10 dias consecutivos. Como resultados obtiveram
inibição da peroxidação lipídica e do aumento dos níveis séricos de aspartato
aminotransferase (AST ou TGO), alanina aminotransferase (ALT ou TGP) e lactato
desidrogenase – marcadores da disfunção hepática. Este efeito também foi
produzido por silimarina (20 mg/kg/ dia), um agente antioxidante
hepatoprotetor. Estes resultados apoisam o uso de Emblica officinalis como
hepatoprotetor. [4]
2.3 ANTI-HIPERLIPÊMICO
Estudo comparativo da eficácia clínica de Amla (Emblica
officinalis) versus Sinvastatina
Pesquisadores indianos avaliaram a eficácia de Amla em pacientes com hiperlipidemia tipo II e compararam seus efeitos hipolipemiantes com os da sinvastatina. Estudo fora realizado com 60 pacientes com hiperlipidemia do tipo II, de ambos os sexos, com colesterol plasmático total e nível de lipoproteína de baixa densidade superior a 240 mg% e 130 mg%, respectivamente. Do total de 60 pacientes selecionados, 40 foram tratados com Amla cápsula (500 mg) por dia durante 42 dias e 20 pacientes receberam sinvastatina cápsula (20 mg) pelo mesmo periodo. Foram analisados antes e depois do tratamento com Amla e Sinvastatina os pârametros bioquímicos e valores de colesterol total (CT), lipoproteínas de baixa densidade (LDL), lipoproteínas de alta densidade (HDL), e lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL).
Como
resultados obtiveram que o tratamento com Amla produziu uma redução
significativa do CT, LDL, triglicérides (TG) e VLDL, e um aumento significativo
nos níveis de HDL. Da mesma forma que o tratamento com sinvastatina também
reduziu. Ambos os tratamentos produziram uma redução significativa na pressão
arterial, no entanto, este efeito benéfico foi mais acentuada nos pacientes que
receberam Amla.
Conclui-se
portanto que Amla produziu efeito hipolipemiante significativo associado com
redução da pressão arterial, sendo uma opção na proteção contra a aterosclerose
e doença arterial coronariana, visto que não apresenta os efeitos adversos dos
agentes hipolipemiantes. [5]
2.4 ANTI-AGING
Efeito da Emblica officinalis (fruto)
contra o foto-evelhecimento induzido por UVB em fibroblastos de pele humana.
A atividade mitocondrial dos fibroblastos da pele humana, foi medida por ensaio de MTT. Quantificações de pró-colágeno 1 e liberação de metaloproteinase da matriz 1 (MMP-1) foram realizadas por técnicas de imunoensaio. Ensaio de inibição de hialuronidase foi estudada in vitro
utilizando hialuronidase testicular bovina e ácido hialurônico do cordão umbilical. A análise do ciclo celular foi realizada por flowcytometry usando iodeto de propídio.
Como resultados obtiveram
que após indução de UVB, Emblica officinalis inibiu a proliferação
celular, protegeu pró-colágeno 1 e apresentou atividade inibitória da
hialuronidase.
Conclui-se com estes resultadores que Emblica
officinalis inibiu fortemente o foto -envelhecimento induzido por
fibroblastos da pele humana através de sua capacidade de varredura de radicais
livres, surgindo como uma nova opção na área cosmética. [6]
3) REFERÊNCIAS:
Referencias Bibliográficas:
1.Morton JF. 1987. Emblic. In: Mortaon JF, Miami
FL, editors. Fruits of warm climates. Creative Resoure Systems, Inc.,
Winterville, N.C. p 213-217.
2.Muller-Harvey
I, McAllan AB (1992). “Tannins: Their biochemistry and nutritional
properties”. Adv. Plant Cell Biochem. And Biotechnol. 1:
151–217.
3.Liu, X.,
Zhao, M., Wang, J., Yang, B. and Jiang, Y. 2008. Antioxidant activity of
methanolic extract of emblica fruit (Phyllanthus emblica L.) from six
regions in China. J. Food Compost. Anal. 21: 219-228.
4.Bhattacharya
A, Kumar M, Ghosal S, Bhattacharya SK. 2000. Effect of bioactive tannoid
principles of Emblica officinalis on iron-induced hepatic toxicity in rats.
Phytomedicine 7: 173–175
5.Gopa, B.; Bhatt, J.; Hemavathi K.G,; “A comparative clinical study
of hypolipidemic efficacy of Amla (Emblica officinalis) with
3-hydroxy-3-methylglutaryl-coenzyme-A reductase inhibitor simvastatin”
Department of Pharmacology, Medical College, Vado-dara, Gujarat, India
6.Adil M. D., Kaiser P., Satti N. K., Zargar A. M., Vishwakarma R. A., Tasduq S. A. (2010). Effect of Emblica officinalis (fruit) against UVB-induced photo-aging in human skin fibroblasts. J. Ethnopharmacol. 132